segunda-feira, agosto 07, 2006

Manual Prático de Combate Ao Terrorismo

Versão atualizada e ampliada

Combater o terrorismo não é atividade fácil ou simples. Não é atividade para amadores. Combater o terrorismo exige determinação, força de vontade, persistência e, principalmente, sangue frio. Não é atividade para fracos, covardes, ou inseguros.

Este Manual não é um guia completo, nem tem a pretensão de ser uma “receita de bolo”, mas pode ser um bom guia para aqueles que têm os requisitos necessários, mas não sabem exatamente como proceder. Recomenda-se a leitura a presidentes, ministros ou secretários de estado, militares e diplomatas, embora os conceitos aqui emitidos possam ser facilmente entendidos pelo público em geral.

ATENÇÃO: Combater o terrorismo é atividade de alto risco, sendo muitas vezes letal. Este Manual não se responsabiliza por efeitos diretos ou indiretos do combate ao terrorismo.

Para efetivamente combater o terrorismo, 10 passos básicos devem ser seguidos:

1- Nunca negocie. Terrorista não vê negociação como um ato civilizado em busca de um consenso ou de um acordo. Terrorista vê negociação como um ato de fraqueza. Se você negociar hoje o seu dedo, amanhã eles não pedirão a sua mão, mas sim a sua cabeça. Portanto, nunca negocie nem faça concessões. Você só terá a perder, pois se tornará refém de quem não tem nada a perder.

2- Não use pouca força. Ao lidar com terroristas, use o máximo de força a seu dispor. Lembre-se que usando pouca ou muita força, você já começa em desvantagem, uma vez que o terrorista aceita a morte como um prêmio. Portanto, use o máximo de força para ter alguma chance de sair perdendo menos. Sim, porque contra terrorista você sempre irá perder: se usar pouca força não adianta nada e se usar muita força, será acusado de reagir “desproporcionalmente”. Se é para ficar mal, que pelo menos você fique mal acabando com (ou diminuindo) a ameaça.

3- Prepare-se para a guerra psicológica. Lembre-se que a frente de batalha não é só aquela onde tiros são disparados. Há uma outra guerra, de dimensão bem maior, correndo em paralelo, que é a guerra da opinião pública mundial. Os terroristas farão tudo para serem vistos pelos compatriotas como mártires e salvadores da pátria e pela opinião pública mundial, que carrega um complexo de culpa e quer ser politicamente correta, como os coitadinhos enfrentando os opressores.

4- Entenda que muita gente inocente vai morrer. Ainda que inaceitável, é inevitável que muita gente inocente acabe morrendo, de ambos os lados. Do seu lado, porque terrorista não tem escrúpulo – para eles os fins justificam os meios. Do lado deles, porque terrorista se esconde em escolas, hospitais, mesquitas, no meio da população civil e os usa como escudos. Para os terroristas estes inocentes, assim como eles, são mártires da causa.

5- Não conte com solidariedade. Lutar contra terroristas é uma luta solitária. Ninguém vai querer ajudar, por medo, covardia ou indiferença. Quando o terrorista atingir você, ao invés de ajuda você receberá olhares de alívio (“ainda bem que não é comigo”), falsa solidariedade (“lamentamos o ocorrido”), críticas (“você provocou a situação”) ou sugestões que não resolvem a raiz do problema (“cessar-fogo imediato”).

6- Não espere resultados rápidos. Lutar contra terroristas é atividade de longa duração. Terrorista é como a medusa: você corta uma cabeça e nasce outra. Portanto, prepare-se para uma longa, dura e dolorida jornada, mas nunca perca de vista o seu objetivo. Terrorista conta com o seu cansaço.

7- Ataque o mal pela raiz. Vá atrás dos líderes, sejam eles religiosos que incentivam a “guerra santa”, políticos que manipulam a população ignorante, ou mentores intelectuais que usam ideologia misturada com fanatismo. Lembre-se que ao atingir o líder, o resto do bando se desarticula.

8- Mantenha os seus valores. Os terroristas querem matar você, mas se não conseguirem, se dão por satisfeitos em mudar os seus valores, seu modo de vida. Lembre-se que terroristas florescem em ambientes totalitários, onde não há liberdade, conhecimento e informação. Não caia na tentação de, com o intuito de combater o terrorismo, acabar por limitar a liberdade, o conhecimento e a informação de sua população. No momento que você abrir mão do seu modo de vida, de seus valores e adotar o modo de vida do terrorista, ele ganhou a guerra.

9- Use inteligência. Seja inteligência no sentido próprio da palavra, ou inteligência no sentido de investigação, infiltração. Infiltrando o movimento terrorista, ainda que difícil e perigoso, você ganha acesso a informações que ajudarão a identificar os líderes (ver item 7), se antecipar aos atos terroristas e a melhor entender como o movimento funciona. Se preciso, use a mesma tática dos terroristas, criando os “sleepers” (agentes que passam anos inativos, aguardando a ordem e o momento de entrar em ação).

10- Se nada disso adiantar, prepare-se para viver num mundo dominado pelo Hesbollah, Hamas, Taliban e outros do gênero: coloque um turbante (ou um véu, no caso das mulheres), aprenda árabe e seja bem vindo à idade média!

Um comentário:

Anônimo disse...

Enfim... o que falar de um terrorista? Não tem família, não tem pátria, não tem religião...Ele pensa que tem. Não exerceu cidadania, não respeita ninguém. Pessoa sem projeto de vida, portanto, tornou-se um perigo para o mundo. É inconsequente não reflete sobre seus atos, nem dá tempo!
APENAS FAZ!
E BOOOOOOOOOOM! ele se vai e ficamos nós, se nos salvarmos, claro, a mercê do outro. Porque conforme diz o artigo... eles se multiplicam. Prefiro compará-lo a um cancer da humanidade.