domingo, agosto 26, 2012

Diários de Viagem: 14 - Misticismo, Beleza, Emoção e Aborrecimento

Depois de na véspera termos explorado a região das Colinas do Golan, era hora de arrumar as malas e seguir em frente, mais uma vez com pena de ir embora. O dia, como sempre bonito, prometia muitas atrações interessantes que, como vocês vão ler adiante, geraram muitas emoções, boas e más. Mas, uma coisa de cada vez e vamos começar do começo.

Caminho do dia, começando em Ramot e terminando em Tel-Aviv


O nosso primeiro destino era a cidade mística de Tsfat (ou Tzfat, ou Safed, etc.), na Galiléia. Esta cidade, que segundo a lenda foi fundada por um dos filhos de Noé, é a mais alta de Israel por estar a 900 metros de altura. É considerada mística porque muitos dos rabinos e estudiosos cabalistas que fugiram da Inquisição na Espanha se estabeleceram em Tsfat, tornando a cidade o centro da Cabala, imagem reforçada por alguns acontecimentos que muitos julgam ser milagrosos, alguns bastante recentes.

Entretanto, quem ler a história da cidade, verá que ela é muito trágica, tendo sido vítima de várias guerras e conquistas por povos diferentes (que em geral tinham uma coisa em comum - a matança de judeus), de alguns terremotos que destruíram bairros inteiros e até mesmo de doenças que mataram boa parte da população da época. Mais recentemente, em 2006, a cidade foi alvo constante de foguetes disparados pelo Hezbolah no sul do Líbano.

Como levaríamos cerca de 45 minutos do hotel em Ramot (letra A no mapa) até Tsfat (letra B), acordamos cedo, tomamos o café da manhã, nos despedimos dos donos do hotel e pegamos a estrada.

Como vocês acompanharam, até agora tínhamos feito tudo sozinhos: elaboramos o nosso próprio roteiro, selecionamos o que ver, onde ficarmos hospedados, quanto tempo passarmos em cada lugar, sem ajuda de excursões ou guias. Mas, quando estávamos pesquisando sobre Tsfat, lemos vários comentários dizendo que a cidade seria melhor explorada com alguém que a conhecesse bem e soubesse onde ir, principalmente tendo pouco tempo disponível, já que pretendíamos passar apenas 3 horas lá, pois ainda tínhamos outras cidades para visitar. Assim, antes mesmo de partirmos para Israel, decidimos contratar uma guia, que estava com excelentes referências e depoimentos de clientes anteriores.

Nos correspondemos por e-mail e ficou acertada a data e o local em que nos encontraríamos em Tsfat. Ela nos mandou uma explicação super detalhada de como chegar lá, que funcionou perfeitamente, apesar do caminho de rato que tivemos que fazer pelas estradas estreitas e curvas da região. Chegamos na hora marcada e ela já estava a nossa espera.

A guia, chamada Aviva, é uma senhora de uns 70 anos de idade, muito ativa e falante. Americana, mora em Israel desde a década de 50 e é guia licenciada (coisa levada muito a sério em Israel, requerendo muitos cursos e certificações), conhecendo tudo e todos em Tsfat, onde mora.

Ela entrou no nosso carro e indicou para onde deveríamos seguir para estacionar. Chegando lá, deixamos o carro e fomos caminhar pelas ruas estreitas de Tsfat, muito bem cuidadas, com várias lojinhas e muitas coisas artísticas. A primeira parada foi uma loja de velas. Ora, você deve estar pensando: que coisa mais sem graça! Mas, essa era uma loja de velas especiais, verdadeiras esculturas em cera. Cada uma mais fantástica que a outra. Logicamente, depois de muita indecisão sobre o que escolher, acabamos comprando algumas. Não deixem de ver as fotos (link mais adiante).

Em seguida, nos embrenhamos pelo labirinto de ruas da cidade, até sairmos na sinagoga Ari Ashkenazi. Apesar do nome, a sinagoga original, do século 16, era sefaradi, tendo sido construída em homenagem ao rabino sefaradi Isaac Luria (conhecido com o Ari - o Leão). O prédio atual foi construído após o original ter sido destruído pelo terremoto de 1837. A sinagoga é famosa não só pelo ilustre nome, mas também por talvez ser a sinagoga mais antiga ainda em funcionamento em Israel, além do colorido e originalidade da decoração da arca onde fica a Torah e pelo fato de que um milagre teria acontecido lá.

Na guerra de 1948 os árabes lançaram uma bomba que caiu no pátio defronte a sinagoga. Os estilhaços da bomba voaram por todo canto na sinagoga, que estava cheia, mas ninguém foi atingido. A Aviva contou que as pessoas estavam dentro da sinagoga rezando, pois era sexta-feira (Shabat). Há um momento nas orações do Shabat em que as pessoas se curvam para a frente, em sinal de respeito. Isto dura talvez um ou dois segundos. No exato momento em que as pessoas se curvaram, um estilhaço entrou no salão, passou por cima das pessoas curvadas e furou a parede. Nas fotos, mostro o buraco deixado na parede. Lenda? Milagre? Coincidência? Deixo cada um decidir...

A sinagoga estava muito cheia, pois além do entra e sai de turistas, um Bar Mitzvá estava em andamento (era quinta-feira). Saindo da sinagoga, continuamos caminhando pelas ruelas estreitas de Tsfat, com a Aviva à frente, surpreendentemente em passos rápidos, contando sobre a história e fatos da cidade. Entramos em uma galeria de arte com esculturas muito bonitas (e caras) e passamos por uma rua em que estava se apresentando um grupo de Klezmer (grupo musical, normalmente de judeus ortodoxos). Tsfat é a capital mundial de Klezmer e sedia o Festival Anual de Klezmer.

Continuamos até outra sinagoga antiga, a Joseph Caro. Esta também foi reconstruída depois do terremoto e tem Torahs de 200, 300 e 500 anos de idade, além um armário de escritos muito antigos. A sinagoga é mantida desde o começo do século 20 por uma mesma família, com recursos de doações e da renda de uma lojinha anexa, de artigos religiosos.

A seguir, fomos visitar uma fábrica de uma família que por gerações vem produzindo queijo de cabra. Havia muitos tipos, com direito à prova e Patrícia comprou alguns. Aproveitamos para tomar um sorvete caseiro. 

De lá continuamos passeando pela cidade, até chegarmos a outra sinagoga antiga, do século 15, chamada Abuhav, em homenagem a outro rabino cabalista sefaradi, Isaac Abuhav. O terremoto destruiu esta também, restando apenas uma parede, que foi preservada na reconstrução. Como o antigo Templo, a entrada externa (da rua) e a interna (da sinagoga mesmo) são separadas por um pátio. Esta sinagoga tem uma disposição interna muito peculiar, comum às sinagogas sefaradis da época, muito ampla e bonita, apesar de simples (não deixe de ver as nossas fotos). Os elementos decorativos e as paredes tem vários detalhes, cada um com um significado (alguns cabalísticos), que não vou detalhar aqui para não tornar este blog muito chato, mas quem quiser saber mais, pode ir neste site (em inglês).

Esta foi a última sinagoga que visitamos em Tsfat. Em seguida, entramos no bairro dos artistas, com muitas lojas de artesanato. Vimos muitas coisas bonitas, mas ou eram muito caras, ou muito grandes, ou muito frágeis para levar na mala. Acabamos comprando um camelo antigo de metal, que hoje decora a nossa sala de estar.

Por sugestão do Jacques, desde Jerusalém eu vinha tentado tomar um suco de romã feito na hora. Estava difícil por não ser época de Romã. Mas, como Tsfat é a cidade dos milagres, consegui!

Bebendo suco de romã em Tsfat

Passamos pelo local onde a cidade foi defendida do ataque do exército árabe na Guerra da Independência em 1948, com paredes cheias de marcas de tiros. Conta a história que ali aconteceu mais um milagre: Tsfat na época era uma cidade com uma população de 1500 pessoas, majoritariamente de estudiosos idosos. Quando foi declarada a independência de Israel, o árabes inconformados atacaram em várias frentes, incluindo Tsfat. Havia na cidade 221 judeus com idade para lutar, além de mais 136 que vieram ajudar. O exército árabe contava com 10700 homens que, além da vantagem numérica, estavam mais bem armados. A arma principal dos judeus era uma peça de artilharia (morteiro) "caseira" chamada Davidka. A Davidka fazia muito mais barulho do que estrago. Por coincidência (ou não) quando os judeus começaram a atirar com a Davidka, caiu um temporal fortíssimo sobre a região. Já há algum tempo corria rumores entre o exército árabe de que Israel havia conseguido a bomba atômica. Com o barulhão causado pela Davidka e o simultâneo temporal, o exército árabe fugiu em pânico achando que era a bomba atômica e Tsfat se salvou!

Seis Davidkas foram fabricadas no total e hoje há em Israel várias ruas, praças e monumentos em homenagem às Davidkas. Uma delas se encontra em exposição em uma praça de Tsfat, mas não lembro de termos passado por ela. 

Nossa caminhada por Tsfat já durava quase 3 horas e estava chegando ao final. Visitamos outra galeria de artes bem grande, quase que um museu, e nos despedimos da Aviva, que nos explicou como chegar ao nosso carro, já que o marido dela vinha busca-la. Logicamente, nos perdermos, mas depois de ziguezaguearmos um pouco, achamos. Veja as fotos de Tsfat clicando aqui.

Seguimos para a costa, rumo a Rosh HaNikra (letra C no mapa acima), que é o ponto norte mais extremo de Israel, na fronteira com o Líbano. Levamos cerca de uma hora até lá, deixando as belas colinas para trás e voltando para o visual do Mediterrâneo. Nosso objetivo era visitar as famosas grutas no mar.

Ao chegarmos, tinha uma verdadeira frota de ônibus de excursão estacionados. Compramos os ingressos e ficamos esperando pelo teleférico que nos levaria para o nível do mar, já que estávamos no que parecia ser o alto de um desfiladeiro de rochas calcárias brancas, como giz. Havia turistas de várias nacionalidades, incluindo muçulmanos com as mulheres cobertas da cabeça aos pés, a despeito do forte calor.

A descida pelo teleférico é rápida, mas a vista do Mediterrâneo, como sempre, é muito bonita, dando para ver várias cidades na costa israelense. Imagino que algumas delas tenham sido Akko e Haifa, mas não tenho conhecimento suficiente para afirmar.

Ao chegarmos embaixo, entramos por um túnel, que tem uma história interessante: durante o domínio britânico, durante a segunda guerra mundial, os ingleses construíram dois túneis através das rochas de Rosh HaNikra, ligados por uma ponte sobre as grutas, para criar uma estrada de ferro entre Cairo a Istambul, permitindo assim o suprimento das tropas inglesas. Anos depois, em 1948, na expectativa de um ataque do Líbano, a ponte foi destruída pela Haganá (exército de Israel), na operação "Noite da Pontes", a maior e última operação da Haganá antes da independência, quando 11 pontes ligando Israel ao países árabes foram destruídas. Hoje, a estrada de ferro ainda é usada na parte israelense, terminando ao sul de Rosh HaNikra, em Naharya, enquanto a parte do Líbano em diante foi desmantelada. O túnel que levava ao Líbano foi selado.

Dentro do túnel, há um "cinema" onde assistimos a um vídeo contando a história do local, desde os tempos antigos. Depois, entramos no caminho (bastante escorregadio por causa da maresia) que desce ainda mais, levando às grutas, chegando praticamente ao nível do mar. As ondas entram pelas grutas e estouram contra as rochas, fazendo um barulho estrondoso e espirrando água. São várias grutas e em alguns lugares há umas aberturas, como se fossem "varandas", de onde se vê a água muito azul e cristalina do mar.

Depois, subimos na rocha, de onde se tem uma vista desimpedida para o mar (como no Arpoador) e a costa de Israel. Não tem como expressar em palavras a beleza, portanto veja as fotos, no link a seguir.

Pegamos o teleférico de volta e fomos tirar mais umas fotos lá em cima, de onde se vê o arame farpado, o muro e guarita que separam Israel do Líbano. Imagino a tensão que deve pairar no ar quando o Hezbolah lança foguetes do Líbano para Israel...

Veja as fotos de Rosh HaNikra clicando aqui.

De Rosh HaNikrá descemos pela costa, até Haifa (letra D no mapa lá em cima). Mais uma vez, o trânsito entre Akko e Haifa estava muito ruim e só piorou na entrada de Haifa. Chegamos lá mais tarde do que planejávamos, o que inviabilizou a visita ao Jardins Bahai (veja na internet fotos, pois parece muito bonito).

A ida a Haifa tinha um motivo muito especial: foi a cidade onde meu pai nasceu e viveu até se mudar para o Brasil. Iríamos conhecer o prédio que minha avó tinha, onde toda a família vivia. O GPS dessa vez não decepcionou e chegamos direitinho, estacionando em frente ao prédio. Apesar de na vizinhança ter uma espécie de mercado, com várias lojas de frutas, verduras, peixes, etc. a rua era tranquila. O nome da rua é Shemesh (Sol) e é meio ladeira (como quase todas em Haifa, que fica na encosta do Morro Carmel). A região parece ser modesta, com prédios baixos e bem cuidados, com vista para o enorme porto de Haifa (o principal de Israel).

O prédio obviamente é antigo, mas está bem conservado para a idade. Foi muito emocionante estar na rua onde meu pai deve ter brincado quando garoto, de ver o pátio do prédio onde ele dizia ter montando em um burrinho, e imaginar como teria sido a vida ali há cerca de 60-70 anos. Tiramos fotos e fomos caminhando para as ruas próximas, onde estava o mercado. Como mencionei, havia muitas lojas, a maioria de comestíveis, com as mercadorias expostas em balcões do lado de fora, num colorido similar ao que vimos no mercado Yehudá de Jerusalém. Entramos numa padaria, que parecia ter pães, biscoitos e bolos muito bonitos. Como estávamos com poucos Shekels e não aceitavam cartão, negociamos pagar em dolar e compramos algumas coisas, inclusive rosquinhas de gergelim quase iguais às que minha avó fazia (depois nos arrependemos de não ter comprado mais, pois estavam ótimas). Passamos também por um supermercado, onde fizemos mais algumas compras. Imaginei se meu pai havia feito compras nestes lugares também, a mando da minha avó, apesar que provavelmente as lojas na época eram outras.

Veja as fotos de Haifa clicando aqui.

Foi com muita emoção que demos uma última olhada no prédio e pegamos o carro, em direção ao nosso destino final do dia - Tel Aviv (letra E no mapa acima). O trânsito até que não estava dos piores e chegamos lá por volta de 6 da tarde. Nosso hotel, o Crowne Plaza, ficava de frente para a praia e esperávamos ser o mais luxuoso da viagem, que terminaria ali.

Deixamos o carro com o manobreiro e fomos fazer o check-in. Estávamos muito cansados, pois havia sido um dia muito longo. No balcão, notei logo que algo não estava certo, pois as duas atendentes começaram a conversar entre si em hebraico ao invés de simplesmente me dar a chave. Ai uma delas me disse que a nossa reserva era para o outro hotel da cadeia, no centro da cidade. Ora, eu tinha certeza que não, então mostrei para ela a cópia da reserva que eu tinha no meu celular. Este foi o começo de um aborrecimento enorme.

Ela chamou o gerente de Relações a Clientes. Demorou e quando chegou, ele veio com a história de que o "sistema" havia cometido um erro e transferido a minha reserva, e que o hotel estava lotado. Para completar, pasmem, ele "me informou" que o erro não tinha sido meu (puxa, obrigado!) e nem deles (é mesmo?). Eu tive que conter a Patricia neste momento, pois ela estava prestes a voar na jugular do idiota. Não aceitei e disse para ele que o "sistema" não era uma entidade amorfa, sem dono. O "sistema" era do hotel, portanto a responsabilidade de consertar o erro era do hotel, já que dois dias antes eu havia recebido uma confirmação do próprio "sistema" de que estava tudo certo e, ironicamente, dizia que nenhuma ação era necessária de minha parte. Além disso, todo hotel deixa sempre uns quartos de reserva, para situações inesperadas como essa.

Ele negou, dizendo que estava lotado e que o outro hotel seria bom, que teríamos transporte diariamente para ir e voltar à praia. Não aceitei e exigi que ou ele me arrumasse o quarto que reservei no hotel, ou nos colocasse em algum dos outros hotéis do lado, de mesma categoria, pela mesma tarifa que eu havia reservado. Ele disse que ia tentar, ofereceu um drinque no bar, que rejeitamos, pois apenas queríamos dele o quarto a que tínhamos direito e ele sumiu. Ficamos sentados no hall luxuoso do hotel, cansados, com a nossa bagagem do lado, fumegando de raiva.

De vez em quando ele aparecia para dizer que ainda não tinha conseguido nada, mas acho que era tática para nos cansar. Vendo que isso não ia dar em nada, pedi à Vivian, que estava nos EUA, para ligar para o atendimento a clientes do Crowne Plaza nos EUA e reportar o que estava acontecendo, pedindo providências.

Neste meio tempo, Patricia tinha ido ao banheiro e demorou a voltar. Só no dia seguinte ela me contou o motivo e descobri que vivo com uma terrorista: ela sabotou o hotel! Ela contou que no andar em que ficava o banheiro estava tendo uma festa e que colocaram flores decorando o banheiro. Ela pegou as flores, "plantou" nos vasos sanitários e decorou tudo com papel higiênico! Imagine a cena de surpresa e estupefato quando alguém foi ao banheiro e encontrou a bela decoração. Só de imaginar, dá vontade de rir...

A pessoa com quem a Vivian falou nos EUA confirmou que a nossa reserva estava correta, que o hotel não poderia fazer isso e que iria ligar para eles. Foi o que resolveu. Depois de algum tempo, um outro cara veio dizer que realmente ligaram dos EUA e que o problema estava resolvido: estavam em contato com o gerente do hotel do lado, o Herods, da mesma categoria, e que iriam nos transferir para lá. Pediram que fizemos o pagamento no próprio Crowne Plaza e nos ofereceram como cortesia o estacionamento gratuito, convites para o jantar de Shabat no Crowne, e acesso à uma espécie de sala vip no Herods, onde haveria comidas e bebidas à disposição.

Levaram nossa bagagem para o Herod's e andamos até lá, já que era pegado. Ao chegarmos lá, a recepção estava muito cheia e custamos a ser atendidos, o que irritou ainda mais. Para a nossa surpresa, ninguém sabia de nada! Ligaram para o Crowne Plaza duas vezes até tudo se acertar e finalmente fomos para o quarto. Nessa brincadeira, já era noite e nosso humor era péssimo.

O quarto era bom, com vista lateral para a praia, mas a água do chuveiro era ridiculamente fraca e o ar condicionado central não estava funcionando. Liguei para a recepção, informaram que estavam consertando e que deveria ficar bom na manhã seguinte (não ficou). Depois de um banho de pingos, descemos para a tal sala vip, onde comemos alguma coisa e fomos passear pela calçada da praia que, apesar da hora, estava bem cheia com gente jogando volei e pessoas sentadas nas mesas dos bares. 

Como estava escuro, tiramos apenas duas fotos que podem ser vistas clicando aqui.

Depois de um dia de misticismo de Tsfat, beleza em Rosh HaNikra, emoção em Haifa e aborrecimento em Tel Aviv, só nos restava ir dormir, pois o dia seguinte seria o nosso último dia em Israel.

No próximo capítulo, relaxando em Tel-Aviv.

------------------------------------------

Clique aqui para o próximo capítulo.

Clique aqui para o capítulo anterior.

Nenhum comentário: